A partir do livro Cibercultura podemos compreender melhor o conceito da palavra virtual, que
pode ser entendida no sentido técnico, ligado à informática e num sentido filosófico. Do ponto de vista filosófico, o virtual existe enquanto potência e não como um ato, que resolve-se em uma atualização.
O virtual existe antes da concretização. O que pode nos causar confusão, é que no uso corrente, a palavra virtual é empregada para expressar o que é irreal. É como se o virtual e o real não pudessem existir ao mesmo tempo.
Segundo Lévy (2005): "virtualidade e atualidade são apenas dois modos diferentes da realidade. Se a produção da árvore está na essência do grão, então a virtualidade da árvore é bastante real ( sem que seja, ainda, atual )."
A cibercultura encontra-se ligada ao virtual de forma direta, através por exemplo da digitalização da informação e de forma indireta, pois ela está virtualmente presente em algum lugar da rede.
Não só a informação, mas também a comunicação favorece outros movimentos de virtualização para além das técnicas da escrita, do rádio, televisão, telefone. Com a ajuda das ferramentas da cibercultura caminhamos para a virtualização das organizações, independentes de lugares fixos, trabalhos fixos.
Assim, o ciberespaço acelera a virtualização de tudo que está presente em nossa sociedade.
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